quinta-feira, 10 de janeiro de 2008


DOENÇA INCURÁVEL
Há uma flor aberta nas mãos
Cheia de amor,
É tão vermelha que parece o sangue do prazer.
Ai de mim, que nem pressinto a cor dos ombros da Lua!
Talvez houvesse a passagem de uma chama no rosto.
Era quase uma viagem: foi apenas um tesão.
Só o fantasma do instinto me fez te seguir
Pelas ruas mais repletas de esquinas.
Em qual você estava?
Andei por várias até encontrá-lo em uma bem distante.
Repleta de pessoas ao som alto-falante
Uma troca de olhares disseram tudo!
Hoje essa flor é sua.
Esse amor é seu.
O Nosso sangue já se encontrou.
Numa frequente voz eu grito bem alto:
A MINHA DOENÇA É TE AMAR!

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